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quinta-feira, 14 julho 2022 / Published in ARCORES Brasil, Notícias

“Virando o jogo” chega a quatro beneficiárias do Lar Santa Mônica com capacitação profissional

Pedicura Lar Santa Mónica

Oferece oportunidades de educação e qualificação profissional

O Projeto Virando o Jogo faz parte de uma política pública do Governo do Estado do Ceará que fornece atividades de cunho social, cultural, esportivo e de qualificação profissional, além de incentivar os jovens a retornarem à escola. Este projeto também fomenta ações de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

O projeto faz parte do Programa Superação, que tem como objetivo trazer novamente os beneficiários para o ambiente escolar, além de promover oportunidades de capacitação profissional: em definitiva, trata-se de tirar os adolescentes das ruas, oferecer para eles uma aprendizagem e promover uma diferente visão do futuro deles, mudando seu próprio jeito de enxergar a vida.

Jovens entre 15 e 19 anos de idade

O público alvo das ações de Virando o Jogo são os jovens entre 15 e 19 anos, que nem trabalham e nem estudam, de até 28 bairros diferentes de Fortaleza. Isso significava que as acolhidas do Lar Santa Mônica que tivessem 15 anos o mais poderiam fazer parte deste programa.

Atualmente, quatro das acolhidas são já beneficiárias iniciada uma parceria institucional. O Lar Santa Mônicapretende que todas suas beneficiárias dentro da faixa etária do Virando o Jogo possam participar do projeto, devido a que contribui muitíssimo na qualificação delas para ter depois uma vida independente, digna, com uma profissão e a capacidade de construir seu próprio futuro.

Révia Costa é a gerente da área 01 do Virando o Jogo e descreve os principais desafios que o projeto deve superar: “Temos várias dificuldades: primeiro está a questão territorial, pois os jovens de Fortaleza infelizmente não podem frequentar qualquer espaço, então a equipe toda deve estar atenta às limitações territoriais, aos domínios das facções”.

Grupos armados

A cidade de Fortaleza tem várias áreas geográficas sob controle de grupos armados do crime organizado. Todo morador dentro dessa área é identificado como possível inimigo para as outras facções, motivo pelo qual não há plena liberdade para se locomover dentro da cidade. Entrando num bairro dirigido por outro grupo considerado inimigo, qualquer pessoa pode ser ameaçada, detida, agredida ou inclusive assassinada.

“Outra dificuldade é a busca por jovem que seja do perfil do projeto. Esse jovem, hoje, pode estar sem fazer nada, mas amanhã já tem um emprego, ou volta para a escola… Enfim, o nosso público é movediço, por isso que o nosso trabalho é de busca de sensibilização desse jovem que, momentaneamente, está ocioso. E outra grande dificuldade é manter o jovem no projeto. Uma das características da juventude e da adolescência é que busca resolver cada problema de forma imediata, sem perceber como necessidade o tempo que precisa ficar na aprendizagem, por exemplo na formação profissional. Não considera investir tempo em si mesmo, só quer obter logo a solução do que inquieta ele ou ela”.

<Lar Santa Mônica, um lugar especial

O Lar Santa Mônica é um espaço muito especial dentro do projeto Virando o Jogo. As condições das beneficiárias são muito diferentes às dos outros jovens e adolescentes que participam. Por isso Révia observa algumas vantagens na parceria institucional já iniciada:

“Percebemos que a participação no Virando o Jogo das meninas do Lar Santa Mônica tem empoderado elas, no sentido de ter domínio sobre o tempo e o lugar, de irem sozinhas, de estarem visitando outros espaços, de obterem uma qualificação profissional e assim garantir um futuro.
Também o Virando o Jogo adiciona para elas dentro do contexto do Lar Santa Mônica certa liberdade que se vive com a responsabilidade de se perceber, se conhecer, de saber, de utilizar outros meios aos que usam no Lar, de ter que pegar um ônibus sozinhas e ir para o curso, de fazer esportes.
Por último, o Virando o Jogo proporciona para elas uma bolsa com a qual podem comprar coisas que gostam, dá uma pequena liberdade para o consumo responsável.
Tudo no seu conjunto é um verdadeiro empoderamento, uma nova perspectiva de um futuro, que até então, era percebido com duvidas.”

Révia tem já vivido histórias dentro de Virando o Jogo que tem “virado” uma motivação para ela continuar lutando por essas vidas com este projeto:

“Temos uma jovem que era do Lagamar, muito envolvida no território, não estava estudando, não estava trabalhando, passava o dia dormindo e a noite ficava com os amigos na calçada, brincando, fazia festas em casa. Quando entrou no projeto era bem participativa nas aulas e atividades do começo ao fim. Finalizando o curso foi encaminhada como estagiária do Banco do Nordeste, e hoje está matriculada numa Faculdade em Administração. Temos acompanhado a evolução dela e, realmente, mudaram suas perspectivas. Adquiriu um outro olhar, um novo caminho.
Para mim, pessoalmente, é extremamente satisfatório, um fator motivacional, sentir que é possível transformar essas vidas que escolhem o caminho do bem, o caminho da cidadania”.

Dos quatro beneficiários do Hogar Santa Monica, dois estão estudando administração, um estudando maquiagem e um estudando manicure e pedicure.

Tagged under: ARCORES BRASIL, capacitação profissional, Lar Santa Mônica, Virando o jogo

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